quinta-feira, 18 de novembro de 2010

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio.

 

Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de lâmpadas fluorescentes, termômetros, latas de inseticidas, pilhas, baterias, latas de tinta, entre outros produtos que a população joga no lixo, pois não sabe que se trata de resíduos perigosos contendo metais pesados ou elementos tóxicos ou não tem alternativa para descartar esses resíduos.

As pilhas e baterias apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.
Uma maneira de reduzir o impacto ambiental do uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos que propiciem um maior tempo de uso, como por exemplo o uso de pilhas alcalinas ou de baterias recarregáveis no lugar de pilhas comuns. Também pode-se eliminar ou diminuir a quantidade de metais pesados na constituição das pilhas e baterias.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


 Experiência mostra estrago das pilhas no meio ambiente
Não é novidade para ninguém que as pilhas que fazem os aparelhos eletroeletrônicos funcionarem devem ser trocadas de tempos em tempos.
O problema está na hora de elimina-las. Por incrível que pareça, ainda há gente que joga as pilhas no lixo comum, sem se preocupar com os prejuízos que essa atitude pode causar ao meio ambiente.
As pilhas são compostas, em sua maioria, por metais pesados como zinco, chumbo, manganês e mercúrio, as pilhas não devem ser jogadas no lixo comum, já que seus elementos tóxicos contaminam o solo, o lençol freático e, no final das contas, o próprio homem.
Os danos à saúde podem aparecer na forma de problemas cardíacos e pulmonares, distúrbios digestivos, osteoporose, disfunção renal e depressão. Somado ao fato de que as pilhas demoram até 500 anos para serem absorvidas pelo ambiente, e que no Brasil, por ano, são descartadas 170 milhões de pilhas, o problema passa a ser grave.
Para tentar mudar o quadro atual de desinformação, algumas escolas de São Paulo passaram a desenvolver projetos junto a seus alunos de conscientização sobre os problemas que as pilhas e baterias podem causar ao meio ambiente se não tiverem uma destinação correta.
Na Escola Internacional de Alphaville, os alunos da 3ª série do Ensino Fundamental participam, desde agosto, de um projeto sobre o assunto. Para observarem todo o poder de destruição que este pequeno objeto pode ter quando em contato com o meio ambiente, eles fizeram um terrário, onde reproduziram as diversas camadas do solo e o lençol freático.
Ali plantaram alguns feijões e enterraram uma pilha. Diariamente, eles regam os pés de feijão e observam as transformações que estão ocorrendo. “A pilha já soltou uma substância amarelada que contaminou parte do solo e o lençol freático, deixando a água também amarela. Percebemos que o resíduo tóxico atingiu algumas raízes, agora vamos acompanhar qual o efeito da presença desta pilha nos pés de feijão”, explica a professora Sildemara Bernardo.
Em uma outra experiência, os alunos colocaram pilhas em um tubo com água, para então registrarem tudo o que acontece. “Uma das pilhas já está quase totalmente aberta, a casca de outra já se soltou e começa a enferrujar”, descreve Sildemara.
Ela relata que os alunos ficam perplexos diante das experiências, nenhum deles imaginava que uma simples pilha, jogada em um lixo comum, pudesse causar tantos danos. “Eu só sabia que a pilha tem componentes perigosos, mas pensava que não contaminava o meio ambiente”, conta Samuel Gonzáles, de 9 anos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

IMPACTO DAS PILHAS

Dos constituintes das pilhas aqueles que apresentam maiores problemas para o ambiente, principalmente pelo seu elevado tempo de permanência, são os metais pesados. A definição de metal pesado varia ligeiramente consoante a perspectiva seja puramente química, ou seja considerada do ponto de vista da química ambiental. Assim, segundo a perspectiva química, os metais pesados são elementos com elevados números atômicos que formam sulfuretos insolúveis, ou, mais claramente, se combinam facilmente com doadores de elétrons tais como o enxofre ou o sódio. A perspectiva ambiental define os metais pesados como elementos traço que ocorrem na litosfera abaixo de 0,1% em massa que dão origem a reações biogeoquímicas com libertação de substâncias radioquímicas.
Quando as pilhas são depostas no solo e ao longo do tempo se vão deteriorando, os seus componentes espalham-se e infiltram-se provocando a contaminação dos solos e podendo mesmo atingir os lençóis freáticos. O tempo de permanência dos metais pesados no solo é elevadíssimo, dando-se ao longo de muitos anos a incorporação na cadeia alimentar com consequências, por exemplo, ao nível da toxicidade dos metais. Particularmente, no processo de compostagem, a presença das pilhas reduz significativamente a qualidade do adubo orgânico, podendo inclusivamente inviabilizar a sua utilização para a agricultura devido ao excesso dos metais pesados.
Aquando da deposição na água, dá-se a absorção dos metais pelos sedimentos de matéria orgânica e da argila presentes na água. Este meio torna-se então equivalente ao solo em termos de tempo de permanência. Os metais decompõem-se em tóxicos bioacumulativos com incorporação na cadeia alimentar (moluscos, peixes,…). O mercúrio por exemplo, quando incorporado no corpo humano provoca problemas ao nível do sistema nervoso central com consequências aos níveis sensorial, motor e psicológico).

Quanto à reciclabilidade a situação divide-se em:

 ) pilhas cuja reciclagem depende de processos de alta tecnologia:
a
  • tecnologia de reciclagem das pilhas alcalinas e de Zinco-Carvão. É altamente custosa devido à eliminação obrigatória do mercúrio ( a sua presença inviabiliza o processo).
  • tecnologia necessária à reciclagem de pilhas que não foram sujeitas a triagem prévia.
  pilhas para as quais a reciclagem é atualmente inviável. Por exemplo, as pilhas de lítio não contêm na sua composição materiais de valor que justifiquem a sua recuperação.
b)
Outros problemas se verificam na recuperação dos produtos constituintes das pilhas: o mercúrio e o zinco recuperados pelos processo existentes apresentam sempre contaminação por cádmio

sábado, 6 de novembro de 2010


Pilha é uma fonte portátil de energia, que utiliza reações de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica. Para realizar esta conversão e dependendo do tipo de pilha, são utilizados em sua construção alguns metais pesados, altamente tóxicos. Normalmente estes metais não causam problemas, muito bem protegidos dentro da embalagem. Porém, quando uma pilha é jogada misturada ao lixo comum torna-se uma fonte potencial de poluição. Em caso de vazamento ou ruptura da blindagem da pilha, podem ocorrer a contaminação de metais com alta capacidade de poluição, entre eles, Cd (cádmio); Hg (mercúrio); Mn (Manganês); Ni (níquel); Pb (Chumbo) e Zn (Zinco). Estes metais podem ficar disponíveis no solo e entrar na cadeia alimentar, com grande risco ambiental, devido às capacidades de migração, bioacumulação e biomagnificação. O chumbo e cádmio podem provocar doenças no sistema nervoso e comprometer ossos e rins. Existe também a possibilidade dos metais serem transportados por lixiviação para as águas subterrâneas, No Brasil estima-se que são produzidas ao ano cerca de 3 bilhões de unidades entre pilhas e baterias para uso doméstico. As baterias de celulares se constituem em grande problema de poluição, pois se estima que onze toneladas de baterias de telefones celulares são descartadas anualmente.